segunda-feira, outubro 01, 2007

Happiness is just a teardrop away!!


Não tenho medo que me olhes e descubras
as histórias que os meus olhos amendoa escondem
porque se os souberes decifrar bem, eles tudo te irão dizer
(há quem diga até que eles sejam expressivos demais...)
Não receio que entres no mapa da minha pele

que tantas vezes foi beijada pela lua
ou encontres novos sinais que eu julgava nem existirem...
quero deixar-te observar os meus lábios insatisfeitos...
ou meus cabelos incertos que teimam em querer se governar sozinhos

não te conheco, mas no entanto quero que me observes..
não procuro nada..
será que és tu quem me vai procurar?



Sentei-me contigo na rua das histórias, onde tantas outras vezes se calhar já nos tinhamos cruzado antes. Com capas, pinturas ou rostos diferentes.
Olhei para ti e notaste algo diferente. Tentaste perceber a causa de cinzento nos meus olhos. Disse-te, revoltada comigo mesma, como se estivesse com o peito explodindo de dor: Amar-me-ias, mesmo sabendo que eu já magoeei alguém? Sabendo que em tempos coloquei a vida de outro(s) em frente à minha? Que também fui má, agi com raiva de algo, alguém? Amar-me-ias sabendo que corro o risco de me tornar cruel por vezes? Que já fui cruel? Que já segui o meu coração, sentindo apenas o meu próprio prazer? Que já desejei quem deveria ser proibido? Amar-me-ias sabendo que me entrego demasiado ao que gosto? Amar-me-ias mesmo já tendo sido injusta? Amar-me-ias mesmo sabendo que sou eu a que acredito menos em mim mesma? Sabendo que por vezes me sinto perdida? Amar-me-ias com tudo de mau que poderei ter sido?

Nisto fizeste um silêncio.
Olhaste para mim, fechaste-me os olhos e suavemente me deste um beijo bem sentido no canto do olho, tentando apanhar a lágrima que de lá queria encontrar a luz do dia. Disseste: Não importa o que foste. Não importa o que fizeste. Não importa o que sentiste, o que te fizeram sentir. A vida começa em nós dois. Aqui e agora.

"Y me quedé soñando, con la ilusión a cuestas,
con la esperanza guardada,
en el bolsillo roto de un pantalón,
en el baúl sin fondo de mis decepciones

Aletargada en el tiempo obsesionada con verte
Se enrojecieron mis ojos se marchitaba mi mente

Será, que aún no se llenaba la luna
Será, que el tiempo fue menguando nuestras ganas
Será, será, será, será la luna
Será, será, será, serán las ganas, será..."

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