segunda-feira, janeiro 30, 2006

Time goes by...and the match point is..


Já passou um mês de 2006...faltam-nos viver mais onze para o final do ano...Falta-nos viver...afinal é isso que nos falta todos os dias. Estamos naquele ponteiro de relógio entre um minuto e o outro...no contra-relógio de querer deter o tempo para vivermos as coisas...e querer avançar para vivermos mais...and the match point is: Time is the essence...é tudo o que temos e não temos....

6 comentários:

Anónimo disse...

O tempo de facto nao é nosso. Na maior parte das vezes acreditamos que o tempo é nosso e que assim teremos tempo para viver. Uma especie de gestão de tempo para bons momentos. Mas não. O tempo é uma ilusão nos escapa por entre os dedos e que deve ser misturada com a realidade que passa em frente dos nossos olhos. Só assim se consegue enfrentar cada tique do relógio com vontade de ouvir o próximo.

Anónimo disse...

Anonymous = Regy

DaWhite disse...

É verdade mesmo que os anos ensinam muitas coisas que os dias desconhecem. Mas há que relembrar Platão quando escreveu que o tempo é mesmo uma falácia (a imagem móvel da eternidade imóvel.)
Duas coisas importantes antes de rematar com Proust... nenhuma fui eu que disse, mas cumpre-me recordá-las, afinal só trago recordações comigo do tempo que vivi. Antes de mais, esse tempo inexistente (o de Platão) é a substância de que somos feitos (Jorge Luís Borges) e um pequenino aparte apenas para confundir:
Existe um tempo certo para cada coisa, momento oportuno para cada propósito debaixo do Sol: Tempo de nascer, tempo de morrer; tempo de plantar, tempo de colher (Eclesiastes 3:1-2) Não há que ter pressas... o que vier que venha por bem.

"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem." - (Marcel Proust)

Um beijo (é mt giro cruzar-me ctg por aqui)

Sara Guerra disse...

"O tempo não sabe nada,
o tempo não tem razão.
O tempo nunca existiu,
o tempo é nossa invenção.
Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós.
Meu amor, o tempo somos nós..."
Jorge Palma

Projectamos no calendário uma reladidade que é nossa: arrancamos a página de um mês já passado e deitamo-la ao lixo sem nos apercebermos de que somos nós os desperdiçados, são nossos os dias que já não prestam, são os nossos sonhos inconcretizados que,mês após mês, deitamos fora, junto com a folha do calendásrio...

Sara Guerra disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Sara Guerra disse...

Desculpa os erros do meu comment...