É sempre tão inconstante, a minha vontade de interferir. Por um segundo, as palavras formam-se, no segundo a seguir, diluem-se naquele pesado silêncio. Aquele silêncio que ninguém gosta de quebrar, porque a primeira nota de som vai logo embater nos grandes portões do silêncio, e mesmo o mínimo ruído parece um grito agonizante que nos acorda para o mundo. Quem ousa abalar o meu silêncio? Cobardia? talvez. Ou talvez as palavras não mereçam atenção... Mas e as palavras riscadas no papel? aqueles sarrabiscos de tinta que tentam apagar algo escondido... quem é que já não tentou ler o que estava lá escrito, por baixo daquele véu negro de algo que ficou por dizer? e paira aquela névoa densa no ar. E não digo o que penso. E algo fica por dizer. E simplesmente, não me atiro para o meio da estrada para salvar o rapaz. E a vida continua. Sigo em frente, pelos corredores do que é palpável. E a vontade volta de mudar. De salvar o mundo de tudo o que vejo nos olhos daquela gente sem sabor. O azedo de toda a situação. Interferir, deixar passar a multidão cega. E as palavras formam-se para, mais uma vez, as escrever no meu muro das lamentações. O muro interminável do não saber aproveitar cada pedrinha de areia que cai na clepsidra gigante chamada vida. Afogo-me na minha saliva.
Viver sem esperar nada.
E quando chegar...
Não verá como sendo, por que não esperava...
Se não chegar?
Também nem queria...
segunda-feira, novembro 23, 2009
segunda-feira, novembro 09, 2009
Prisioneira da Liberdade...je t'aime!!
"Amo a liberdade...por isso tudo aquilo que amo, deixo livre. Se alguma vez voltar é porque conquistei. Senão...é porque jamais possuí!!"
Concordo, existem outras formas de se partir. Um pouco de brilho de cristal pode talvez nos ajudar. Naquele silêncio amargo eu tinha decidido perdoar, os erros que se pode cometer quando se ama demais.
Tudo bem, a criança em mim chamava-te frequentemente. Quase como uma mãe, tu me prendeste, me protegeste. Eu roubei-te o sangue que não deve ser compartilhado, cansada das palavras, dos sonhos, eu chorei. E ao fim das palavras eu vou gritar.
eu amo-te...eu amo-te..
como uma tola, como um soldado,
como uma estrela de cinema.
eu amo-te...eu amo-te..
Como um conquistador, como um rei,
como um homem que eu não sou.
De acordo, eu confiei-te todos os meus sorrisos, todos os meus segredos..
mesmo aqueles que só um irmão é o guardião inconfessável. E neste casa de pedra, o Diabo nos olhava a dançar..eu queria tanto a guerra dos corpos que só se faziam a paz..
Je t'aime..je t'aime..
Comme un fou comme un soldat
Comme une star de cinéma
je t'aime..je t'aime
Comme un loup, comme un roi
Comme un homme que je ne suis pas
Tu vois, je t'aime comme ça!
Somos apenas prisioneiros das nossas escolhas...não há grades que nos separem de sermos nós próprios. De sermos livres...para sermos o valor que nós nos damos!!!
Concordo, existem outras formas de se partir. Um pouco de brilho de cristal pode talvez nos ajudar. Naquele silêncio amargo eu tinha decidido perdoar, os erros que se pode cometer quando se ama demais.
Tudo bem, a criança em mim chamava-te frequentemente. Quase como uma mãe, tu me prendeste, me protegeste. Eu roubei-te o sangue que não deve ser compartilhado, cansada das palavras, dos sonhos, eu chorei. E ao fim das palavras eu vou gritar.
eu amo-te...eu amo-te..
como uma tola, como um soldado,
como uma estrela de cinema.
eu amo-te...eu amo-te..
Como um conquistador, como um rei,
como um homem que eu não sou.
De acordo, eu confiei-te todos os meus sorrisos, todos os meus segredos..
mesmo aqueles que só um irmão é o guardião inconfessável. E neste casa de pedra, o Diabo nos olhava a dançar..eu queria tanto a guerra dos corpos que só se faziam a paz..
Je t'aime..je t'aime..
Comme un fou comme un soldat
Comme une star de cinéma
je t'aime..je t'aime
Comme un loup, comme un roi
Comme un homme que je ne suis pas
Tu vois, je t'aime comme ça!
Somos apenas prisioneiros das nossas escolhas...não há grades que nos separem de sermos nós próprios. De sermos livres...para sermos o valor que nós nos damos!!!
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