
leva o que quiseres. leva-me até a mim, se quiseres. mas não, não me roubes os meus olhos. o meu olhar é tudo quanto tenho para não me perder. ou para encontrar o que quer que seja que ainda procuro. tudo o resto - a sensibilidade desde a ponta dos meus dedos até ao meu tímpano inferior - não passa de um plano de fuga para o caso de tudo o resto falhar, o que é o mesmo que dizer que tenho uma rede de segurança para quando pisco os olhos.
estou, no entanto, sempre demasiado perto ou dentro das imagens para ver tudo. como todos os outros, aliás, enclausurados que estamos na claustrofobia dos pormenores. é essa a inevitabilidade do campo de visão: o horizonte é sempre pequeno demais quando se está muito perto, e a distância deixa ver mais, mas apaga os pormenores. e sim, não é dilatar demasiado as pupilas que clarifica a visão, quando muito torna o horizonte ainda mais turvo. é impossível ver todo o fora quando se está dentro, e ao sair perdemos o direito a pertencer...
Siempre amare tu libertad, por mucho que eso duela
Y si, entiendo que quieres hablar
Que a veces necesitas saber de mi
Pero no se si quiera saber de ti
vivir asi, seguir asi... pensando en ti
Suelta mi mano ya por favor
Entiende que me tengo que ir
Si ya no sientes mas este amor
No tengo nada mas que decir
No digas nada ya por favor
Te entiendo pero entiendeme a mi
Cada palabra aumenta el dolor
Y una lagrima quiere salir
T'estimo molt